Univerisidade Católica Portuguesa - Escola das Artes

Desenvolvimento de Serious Games Baseados em Narrativas Interativas

A paralisia cerebral é uma das causas mais comuns de incapacidade física infantil. Serious Games—videojogos que têm como objetivo atingir fins para além do mero entretenimento do utilizador—oferecem uma nova possibilidade de abordar as muitas sessões de fisioterapia a que estas crianças e jovens estão sujeitos, procurando tornar a experiência mais motivadora e clinicamente eficiente.


Porquê videojogos?

Os Serious Games podem, tal como os videojogos disponíveis para o consumidor comum, apresentar vários tipos de design e gameplay, sendo que já existem resultados clinicamente provados face à eficácia de alguns destes elementos. No entanto, um dos aspetos menos explorados no contexto do uso de Serious Games para patologias como a paralisia cerebral diz respeito ao uso de uma história que o paciente é convidado a seguir durante o processo de gameplay.


Porquê Histórias?

Tal como os videojogos, as histórias estão firmemente relacionadas com sentimentos de imersão e de presença. Assim, este projeto levanta a hipótese de que a conjunção destes dois elementos possa vir a ser clinicamente vantajosa e vista como motivadora e divertida pelos pacientes.


Objectivo do Estudo

Este projeto de tese de doutoramento propõe-se a desenvolver um serious game para adolescentes com paralisia cerebral que incorpore estratégias narrativas e de storytelling, tendo como principais objetivos promover potenciais melhorias a nível da função motora dos membros superiores, melhorar a gestão da incapacidade causada pela doença ao promover estratégias que estimulem a independência, bem como melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos pacientes através da imersão provocada graças ao uso de um videojogo baseado numa narrativa desenhada com as necessidades específicas do paciente em mente.

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PRE-CALL

A PRE-CALL tem como objectivo entender melhor quais as necessidades reais dos consumidores finais do produto—pacientes entre os 12 e os 18 anos que sofram de paralisia cerebral. Posteriormente, o estudo clínico em causa será realizado no Centro Cérebro, em Braga, Portugal, sobre a supervisão do Professor Dr. Jorge Alves.

Idade

12 - 18 anos

Devido à utilização de uma narrativa que tem como um dos seus objetivos moldar o comportamento do paciente, a faixa etária escolhida é a composta por adolescentes que sofram de paralisia cerebral.

nível GMFCS

I - IV

Estudo adequado a adolescentes cujas limitações provocadas pela doença não excedam a necessidade de utilização de uma cadeira de rodas cujo paciente consiga manusear de forma relativamente independente.

nível macs

I - II

O nível MACS mede a capacidade de manuseamento de objetos. Assim sendo, este estudo destina-se a pacientes que sejam capazes de manusear objetos, ainda que com qualidade de movimento/rapidez reduzida.

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© Catarina Vieira (2023)